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Notícias da Igreja Católica

Civiltà Cattolica: p. Fares, “para o Papa tudo é política”

Data: 19/10/2017

Roma, 19 out (SIR) – Para o Papa, a política é “a forma mais alta da caridade que busca o bem comum”. Neste sentido alto, “tudo é política, até a homilia”. É o que destaca padre Diego Fares, no último número da revista dos jesuítas italianos “La Civiltà cattolica”, em que, em relação aos ataques ao Papa por parte de alguns meios de comunicação, pergunta: “Quem está interessado em ‘rebaixar’ aquele que elogia a alta política do bem comum? Só aqueles poderes, qualitativamente menores, que se movimenta ‘acima’ da política, em lugar de se colocar ao seu serviço; quer dizer, os poderes do dinheiro, das armas e da tecnocracia”. “É um fato universalmente reconhecido que o Papa tornou-se um ponto de referência e ser um intermediário em muitas tentativas de diálogo entre Países em conflito”, continua o jesuíta: “Quem pode estar interessado em esvaziar esta mediação nos conflitos? Só quem está interessado em ‘ganhar’ com outras soluções que não sejam as do diálogo e do consenso democrático. Os discursos que visam roubar parte do bem com imagens e raciocínios retirados de outros contextos (por exemplo, quando está sendo utilizado um conceito psicológico para falar de questões políticas) encantam na hora, mas depois se percebe que eles escondem a questão fundamental”.

Fares, a este propósito, cita um recente artigo “que pretendia divulgar a imagem de um Papa muito popular em nível internacional, mas com métodos de governo ineficazes”. O mecanismo adotado é o de isolar uma foto – “um Papa que não come mais no centro da sala de refeições de Santa Marta, mas num canto só com poucos e selecionados convidados e se distanciando de todos os outros” – do contexto. A história real de mais de 1.500 refeições com a presença de Papa Francisco em Santa Marta – escreve o jesuíta – faz ver um Papa que escolheu partilhar sempre a vida e a mesa com as pessoas, e que desde o começo se sentou no centro da sala, mas depois, quando percebeu que sua entrada provocava certo embaraço nas pessoas, que não sabiam bem como se comportar, procurou um lugar mais discreto para não atrapalhar, permanecendo sempre no mesmo ambiente. E isto Francisco o faz já há vários anos”. “Em alguns – comenta Fares – existe um espírito desagradavelmente venenoso que, utilizando imagens enganadoras, acaba produzir falsas caricaturas, e parece pouco acertadas, do Papa, na tentativa de reduzir sua imagem”. (continua)

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