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Notícias da Igreja Católica

Igreja chilena reintegra dois padres suspensos por supostos abusos

Data: 19/10/2018

Santiago, 19 out (ANSA) - Dois padres chilenos foram reintegrados após serem suspensos no âmbito de uma investigação sobre abuso sexual e de poder envolvendo mais de uma dúzia de religiosos, informa um comunicado da Igreja nesta sexta-feira.

O arcebispado da cidade de Rancagua (120 km ao sul de Santiago) anunciou a reintegração dos padres Aquiles Correa e Gino Bonomo após a conclusão de uma investigação canônica sobre uma suposta rede de religiosos que cometeram abusos sexuais e de poder, um escândalo que mergulhou a Igreja chilena em sua pior crise.

Ambos os padres foram reabilitados porque "as denúncias recebidas nesses casos não são confiáveis", acrescentou o comunicado da arquidiocese de Rancagua.

As investigações começaram há quatro meses, depois que uma paroquiana denunciou publicamente essa suposta rede de abusos que se auto-denominava "a Família". A Igreja chilena anunciou o afastamento de mais de uma dúzia de religiosos durante a investigação.

Para este caso, o diácono da cidade de Las Cabras, Luis Ramos, foi afastado pelo Vaticano após ser acusado de má conduta e abuso sexual de menores enquanto servia como diretor de uma escola na localidade em 2013. Outros dois párocos renunciaram ao sacerdócio.

A investigação é conduzida pelo padre Patricio Cavour, "que continua a trabalhar nos outros casos de sacerdotes denunciados na diocese", explicou o comunicado.

A Procuradoria do Chile também está investigando este caso, bem como várias outras denúncias contra mais de cem bispos, padres e religiosos por abuso sexual infantil e o encobrimento destes.

Até agora, o papa Francisco aceitou a renúncia de sete bispos chilenos e expulsou dois bispos eméritos e o influente sacerdote Fernando Karadima, afastado da Igreja desde 2011.

E ontem no Tribunal de Santiago foi aberto o processo contra o Arcebispado da capital chilena movida pelas vítimas do ex-padre Karadima, que pedem uma indenização de 450 milhões de pesos. O advogado das vítimas apresentou uma carta de 8 páginas do então cardeal-arcebispo Errázuriz ao então núncio apostólico Giuseppe Pinto em que admitiu ter mentido e ter sido cúmplice do arquivamento de vários casos assinalados contra o padre Karadima e não ter ouvido as vítimas que o acusavam. Na fase judicial na esfera civil se começa agora a ter mais claramente os nomes dos verdadeiros ocultadores dos padres que cometeram estes horríveis crimes. Semanas atrás a imprensa chilena se atirou contra o atual cardeal-arcebispo dom Ricardo Ezzati por ter se utilizado de sua faculdade de não responder diante do investigador nomeado pelo governo para esclarecer casos de abusos sexuais acontecidos na Diocese de Rancágua sobre uma carta que nunca chegou às mãos de Dom Ezzati, mas ficou retida no arquivo daquela Diocese.

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