Notícias da Igreja CatólicaReligiosos na Argentina aderem à defesa da dignidade humanaData: 20/07/2018 Buenos Aires, 20 jul (ACI Prensa) - "Apoiamos a defesa da dignidade de cada pessoa ante várias formas de escravidão e descarte", afirmou a Junta Diretiva da Conferência Argentina de Religiosas e Religiosos (Confar) diante do debate do projeto do aborto. Com a declaração emitida em 16 de julho, a Confar adere a mensagem entregue pelos Bispos da Argentina durante a Missa de consagração à Virgem de Luján, padroeira do país, em 8 de julho. "Nós nos sentimos pessoas muito amadas, pensadas por Deus com amor desde toda a eternidade, com uma missão, um projeto que vamos descobrindo e construindo em nosso caminho diário", manifestou a Confar. "Por isso, mais uma vez, expressamos com grande esperança que cada vida tem um valor infinito aos olhos do Pai, é um presente de sua Bondade", acrescentou. "Como Maria, que 'saiu apressadamente à casa de sua prima Isabel' levando a Vida em seu ventre, nós também, como Vida Consagrada, cuidemos de nossa vida, da vida dos nossos irmãos, defendamos e sejamos seus servos". "Cantemos alegremente com Ela o Magnificat, pelas obras maravilhosas que Deus Amor faz em nossas vidas e na vida de tantos irmãos que se abrem com uma atitude de hospitalidade para acolhê-la em seus corações". Ao concluir a mensagem, incentivaram a rezar com a oração de consagração do povo argentino à Virgem de Luján: Mãe de Luján, Teu Filho, nosso Amado Senhor, nos entregou a sua Vida para que todos nós tenhamos Vida em abundância, concede-nos um espírito confiante, perseverante e cheio de coragem para ser seus discípulos-missionários e defender a vida de cada pessoa, desde a sua concepção até a morte natural, defendê-la sempre e em todas as circunstâncias e que possamos fazê-lo com clareza, firmeza e paixão até o fim dos tempos, quando o Senhor Jesus julgue todas as Nações no Amor. Amém. O projeto de legalização do aborto foi aprovado em 14 de junho na Câmara dos Deputados e começou a ser discutido no Senado no dia 3 de julho. O documento permitiria o aborto livre até a 14ª semana de gestação e até os nove meses de gravidez em casos de violação, de risco à saúde da mãe e inviabilidade do feto. Homepage |