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Notícias da Igreja Católica

Angola. Igreja debate questões sociais do País num contexto de crises e incertez

Data: 25/08/2020

Luanda, 25 agosto (por Anastácio Sasembele para o Vaticanews) - “O olhar da Igreja sobre as questões sociais num contexto de crises e incertezas” juntou em mesa redonda, no sábado (22/08), consagrados e leigos católicos, numa iniciativa da Comissão de Justiça, Paz e Migrações da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).

A pandemia do novo Coronavirus, a fome, a corrupção, a crise moral e humanitária generalizada foram dos conceitos mais aflorados na mesa redonda realizada nas instalações da Emissora Católica de Angola, em Luanda.

O debate em torno do “olhar da Igreja sobre as questões sociais num contexto de crises e incertezas” começou por abordar a problemática do impacto da Covid-19 em Angola.

A tabela evolutiva da pandemia no País regista 2.171 casos positivos, com 818 recuperados, 96 óbitos e 1.257 ativos. A leiga Margareth Nanga, docente na Universidade Católica de Angola, disse não estar satisfeita com a resposta que está a ser dada pelas autoridades. A docente fundamentou a sua posição afirmando que não houve uma certa moralidade na gestão dos bens e serviços destinados a acudir a situação da pandemia.

O olhar da Igreja nesta mesa redonda estendeu-se igualmente para o combate à corrupção, nepotismo e a bajulação, uma “cruzada” levada a cabo pelo atual Executivo liderado pelo Presidente da República João Lourenço, no poder há três anos.

O Padre Celestino Epalanga, Secretário da Comissão de Justiça e Paz da CEAST, disse que a origem da corrupção é o egoísmo, o sacerdote lamentou o facto de muitos cristãos estarem igualmente envolvidos nesta ação que belisca a paz social.

“A Covid-19 veio destapar males com os quais nos acomodamos ao longo do tempo e que agora com o ataque de um vírus, nos damos conta que construímos sob bases pouco sólidas, os pilares da nossa vida nacional”, disse por seu turno o Diretor Nacional da Caritas de Angola, Eusébio Amarante, que apelou, por outro lado a uma maior caridade entre os angolanos.

“Numa Angola que se quer desenvolvida é preciso que haja inclusão de diferentes opiniões de atores sociais para a busca de soluções dos mais variados problemas que o País enfrenta, afirmou o irmão Miranda André, diretor geral do Hospital da Divina Proveniência, presente igualmente na mesa redonda.

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