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Notícias da Igreja Católica

Bolívia. A Igreja cumpre o dever cristão de denunciar as injustiças

Data: 25/08/2020

La Paz, 25 agosto (Vaticanews) - A Igreja estará sempre a favor da vida e da verdade e, portanto, tem a obrigação e o dever não só moral, mas também cristão, de denunciar as várias injustiças que são cometidas, sobretudo contra a população mais vulnerável que não pode se defender, afirma o secretário para a Pastoral da Conferência Episcopal Boliviana. Pe. Soto reitera a necessidade de fortalecer processos democráticos na Bolívia e de redistribuir a economia no país com critérios de justiça social

“Notamos que em nosso meio a justiça não é justa.” Foi o que afirmou o secretário para a Pastoral da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), padre Ben Hur Soto, em sua homilia dominical, na qual denunciou que os mais fracos são as vítimas dessa justiça que não é tal, que prende aqueles que não podem se defender ou que não têm dinheiro para pagar um advogado, mas liberta aqueles que têm poder.

Igreja tem o dever cristão de denunciar as injustiças

“Vemos os grandes poderosos da sociedade, personalidades intocáveis, grandes mandatários, escondendo-se e enriquecendo-se com a corrupção e os bens do Estado, satisfazendo não só suas próprias necessidades, mas deixando consequências irremediáveis nas famílias”, denunciou padre Soto.

Neste contexto, o secretário de pastoral recordou que a Igreja estará sempre a favor da vida e da verdade e, portanto, tem a obrigação e o dever não só moral, mas também cristão, de denunciar as várias injustiças que são cometidas, sobretudo contra a população mais vulnerável que não pode se defender.

Padre Soto enfatizou a necessidade de se fazer da Bolívia um país mais justo e democrático: “Como Igreja – disse ele – vemos a necessidade de fortalecer o processo democrático em nosso país, a democracia não pode ser consolidada com atitudes de confronto e destruição”.

Ver o rosto sofredor de Deus nas pessoas mais necessitadas

Nesse sentido, indicou que diante da crise econômica que o país está vivendo, agravada pela pandemia, é necessário que haja uma redistribuição de recursos com “critérios de justiça social”.

O sacerdote dirigiu um agradecimento especial àqueles que diariamente demonstram sua solidariedade e generosidade participando das cestas familiares, das “panelas comuns” e dos bancos de alimentos, remédios e equipamentos de biossegurança feitos nos bairros populares da capital.

“Que a experiência de viver a terrível pandemia nos ensine a ver o rosto sofredor de Deus nas pessoas mais necessitadas, não só no sentido material, mas também naquelas pessoas que precisam de uma palavra de alento para superar o medo, a solidão e a tristeza e nos ajude a viver nossa profissão de fé sendo solidários, fortalecendo a esperança no Deus da vida e buscando o bem comum, sobretudo em tempos de eleições”, concluiu ele.

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